Sem citar nomes, João Pichek respondeu seu colega de parlamento Corá
Para defender a propositura, que vem sendo atacada por vereadores e setores políticos de Cacoal, o presidente da Câmara, João Paulo Pichek, fez discurso contundente na tribuna do parlamento.
Definindo a situação como “um projeto que deu muita dor de cabeça”, o presidente afirmou que o debate em redes sociais e nos bastidores da política local vem sendo alimentado por pessoas que agem com desinteresse em se inteirar dos fatos, lançamento mão de argumentos sem sustentação.
Pichek garante que a propositura vai recompor a Procuradoria da Casa, que do jeito que está é um cargo “que não serve para nada, a não ser pra que alguém receba salário ou pra se fazer barganha política”.
Contudo, ele fez uma revelação: há rumores que o cargo de procurador comissionado da Câmara estaria sendo negociado para compra de votos na eleição do próximo presidente da Casa para o biênio 2023/2024.
Pichek afirma que a moralização da Procuradoria do Poder Legislativo, através da correção proposta pelo projeto é uma necessidade urgente, e que vai resultar na economia de recursos com pagamento de pessoal. “Temos que ter respeito com o dinheiro do contribuinte, agindo com transparência e ética. Não me submeto a pressões e esta Casa não pode fazer o mesmo”, desabafou.
A polêmica prosseguiu ao longo da sessão, que durou mais de três horas, o que sugere que o desfecho deste episódio ainda está distante.
Extra de Rondônia